
Mesmo com o domínio ideológico da esquerda nos campos culturais, das comunicações e das universidades, além do financiamento recebido de organizações bilionárias, populações mundo afora vêm optando cada vez mais por governos conservadores e adeptos do liberalismo econômico. Qual a causa desse fenômeno
Nos últimos anos, tem se observado um crescimento significativo da adesão ao conservadorismo ideológico em diversas partes do mundo. Essa tendência se dá em resposta às falhas históricas do socialismo e ao desejo de preservar valores morais que sustentam sociedades prósperas. Paralelamente, o liberalismo econômico tem ganhado força como alternativa ao intervencionismo estatal, proporcionando mais liberdade de mercado e incentivando o crescimento econômico. Mesmo países historicamente socialistas, ao perceberem as limitações de seus modelos, adotaram princípios liberais em sua economia para alcançar maior desenvolvimento e qualidade de vida.
O conservadorismo se baseia na valorização da tradição, da família, da liberdade individual e da responsabilidade pessoal. Essas ideias surgem como uma resposta às tentativas de implantação de valores progressistas que, em muitos casos, levam à erosão da cultura, da identidade nacional e da ordem social. O modelo conservador defende o respeito às instituições, à religião e à moralidade, elementos que historicamente contribuíram para a estabilidade e o progresso das civilizações.
Por outro lado, as ideias socialistas, que prometem igualdade e justiça social, frequentemente resultam em um Estado excessivamente intervencionista, burocrático e ineficiente. A experiência de diversos países mostrou que a centralização econômica e a supressão da propriedade privada não apenas inibem a inovação e o crescimento, mas também criam sociedades dependentes do governo, com baixa produtividade e pouca liberdade individual. Exemplos históricos, como a antiga União Soviética, Cuba, Coreia do Norte e Venezuela, ilustram como políticas socialistas levaram a crises econômicas, falta de bens essenciais e repressão política.
Diante disso, o liberalismo econômico surge como um caminho viável para a prosperidade. Esse modelo defende a redução da interferência do Estado na economia, promovendo um ambiente favorável para investimentos, empreendedorismo e inovação. Países como os Estados Unidos, Japão, Coreia do Sul e Singapura alcançaram grande sucesso ao implementar políticas liberais, permitindo que o mercado se autorregule e gerando riqueza para suas populações.
Curiosamente, até mesmo algumas nações que mantiveram regimes socialistas perceberam a necessidade de abrir suas economias para princípios do liberalismo. A China, por exemplo, apesar de ser governada pelo Partido Comunista, adotou reformas de mercado a partir da década de 1980, permitindo a entrada de capital estrangeiro e estimulando a iniciativa privada. O Vietnã seguiu um caminho semelhante, promovendo políticas pró-mercado sem abandonar completamente seu regime político. Esses países conseguiram crescer economicamente porque entenderam que uma economia estatizada não proporciona progresso sustentável.
O avanço do conservadorismo e do liberalismo econômico reflete a busca das sociedades por mais liberdade, estabilidade e desenvolvimento. O sucesso de nações que aplicam esses princípios comprova que o respeito aos valores tradicionais e a adoção de mercados livres são ingredientes essenciais para garantir qualidade de vida e oportunidades para todos. Em um mundo cada vez mais polarizado, a história mostra que os caminhos da liberdade individual e da responsabilidade econômica continuam sendo os pilares de um futuro mais próspero.