

Geralmente quando um dente de leite cai (ou é extraido), o permanente leva cerca de um mês parairromper(nascer).
No entanto, existem fatores sistêmicos e/ou locais que influenciam o tempo que o permanente irá aparecer, atrasar ou adiantar.
Entre os fatores sistêmicos destacam-se os problemas endócrinos (relacionados à produção de hormônio – hipotireoidismo e hipopituitarismo), síndrome de Down, disostose cleidocranial e raquitismo.
Já em relação aos fatores locais destaca-se:
1) a perda precoce (antes da hora) de um dente decíduo (geralmente por trauma ou cárie). Se nada for feito, pode promover a movimentação e perda do espaçopelos dentes vizinhos, impedindo assim, que o permanente erupcione. A menosque o sucessor já tenha iniciado o processo de atividade eruptiva, ocorrerá uma aceleração de sua erupção; 2) quando a perda precoce do dente decíduo ocorre muito tempo antes, e se forma nesse caso tecido ósseo sobre a coroa do dente permanente
3) a perda parcial ou total de estruturas do dente decídu também traz problemas, ja diminui o espaço na arcada, e torna difícil ou impossível do permanente erupcionar;
4) dentes supranumerários (a mais do número normal);
5) presença de cistos (acúmulo de tecidos ou líquidos), anquilose (dente preso ao osso ), hematoma de erupção, fibrose gengival e impactação (algo impede do dente sair) também podem alterar o tempo de erupção do permanente;
6) em alguns casos, mais raros, mas não incomuns, pode ser o caso de uma agenesia (ausência do dente).
Assim, em caso de dúvidas, o ideal é passar por uma avaliação clínica e radiográfica com um Odontopediatra.
Um correto diagnóstico, o quanto antes, será crucial para a execução do devido tratamento (que pode variar entre uma simples ulectomia, até um tratamento com ortopedia funcional dos maxilares).
Dra. Thayse Brandi Odontopediatra