A 9ª Marcha pela Vida contra o Aborto vai acontecer no domingo (5) no Rio de Janeiro (RJ) sob o lema “Nossa Marcha pela Vida começa na concepção”.

“Queremos manifestar a importância da vida desde a concepção até o fim natural, pedindo para que cada vez mais as nossas leis contemplem esse grande valor da vida”, disse o arcebispo do Rio de Janeiro, cardeal Orani João Tempesta, em vídeo de divulgação publicado nas redes sociais.

A manifestação, organizada pelo Movimento da Cidadania pela Vida Brasil sem Aborto, está programada para começar às 14h em frente à rua Miguel Lemos (estação de metrô Cantagalo), e segue em direção ao Leme.

“Venha participar! Manifeste o seu valor pela vida, seu apreço pela vida, e vamos juntos gritar, falar, rezar para que cada vez mais a vida seja respeitada e a vida humana cada vez mais valorizada”, pediu dom Orani, que também participará do evento.

A edição deste ano pede a aprovação do Estatuto do Nascituro e a rejeição da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 442.

A ADPF 442 foi apresentada no STF pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) em março de 2017. Seu julgamento ocorreu em setembro do ano passado, no plenário virtual do Supremo com o voto favorável da ex-presidente do STF e relatora da ação, ministra Rosa Weber, que se aposentou dias depois. Logo em seguida, o julgamento foi suspenso com um pedido de destaque do atual presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, sem nova data.

A mobilização também visa apoiar o Conselho Federal de Medicina (CFM), por causa da nota técnica contra o uso de cloreto de potássio na realização de abortos acima da 22ª semana de gestação.

O uso do cloreto de potássio em abortos é um procedimento médico chamado assistolia fetal. O potássio é aplicado no coração do bebê dentro do ventre materno, causando a morte por parada cardíaca.

Segundo o site Brasil sem Aborto, a marcha terá a participação de diversas denominações religiosas, de líderes pró-vida e da cantora Elba Ramalho.

“Quando uma mulher passa por um aborto, fica com marcas profundas no seu interior”, disse Elba Ramalho ao site. “Não podemos produzir a morte. O mundo precisa de pessoas que construam a vida, a paz, o bem comum”, concluiu.

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