Muitos eleitores enfrentaram dificuldades para votar porque foram para a seção errada. Eleição para o Conselho Tutelar é marcada por denúncias de irregularidades
Um candidato ao Conselho Tutelar de São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, foi detido por suspeita de boca de urna durante a eleição deste domingo (1º). O nome dele não foi divulgado.
A denúncia partiu de um eleitor, que registrou queixa na polícia. “Ao solicitar uma informação para um senhor, ele se apresentou como candidato e pediu o meu voto. Um absurdo”, disse o homem.
No último sábado (30), o g1 mostrou que grupos religiosos influenciaram fiéis dentro e perto de templos para votar em seus candidatos. A equipe de reportagem constatou a prática na porta de uma igreja e recebeu imagens com campanha direta acontecendo dentro de outro templo.
No domingo, uma postagem em uma rede social dizia que muitas pessoas de igrejas saíram juntas do culto, em ônibus e vans, para votar.
A comissão que organiza a eleição também registrou transporte de eleitores, outra irregularidade. Todas as denúncias serão apuradas, e candidaturas podem ser impugnadas se comprovada a fraude.
Dificuldades para votar
Na capital fluminense há 19 conselhos tutelares, e 346 candidatos disputaram as 190 vagas — em cada um são 5 titulares e 5 suplentes. Cerca de 130 mil pessoas votaram. Os eleitos tomam posse no dia 10 de janeiro para um mandato de 4 anos.
No município, foram 826 seções, e para a maioria das pessoas o endereço para votar foi diferente do cadastrado nas eleições regulares de 2022 e 2020 — o que gerou transtornos.
Em Austin, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, houve fila na Escola Municipal Leonel de Moura Brizola. Muitos eleitores foram informados na hora de que não estavam no lugar certo, e alguns desistiram de votar.
Patrícia Coda, coordenadora da Comissão Especial da Eleição dos Conselheiros Tutelares no Rio de Janeiro, explicou que esse remanejamento de eleitores segue uma determinação do Tribunal Regional Eleitoral para que cada urna abranja 4 mil eleitores.
“A gente vinha informando exaustivamente as maneiras de encontrar o seu local de votação, mas eu acho que fica um aprendizado de que a gente precisa a cada eleição fazer ainda mais divulgação nesse sentido”, disse.
Um candidato ao Conselho Tutelar de São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, foi detido por suspeita de boca de urna durante a eleição deste domingo (1º). O nome dele não foi divulgado.
A denúncia partiu de um eleitor, que registrou queixa na polícia. “Ao solicitar uma informação para um senhor, ele se apresentou como candidato e pediu o meu voto. Um absurdo”, disse o homem.
No último sábado (30), o g1 mostrou que grupos religiosos influenciaram fiéis dentro e perto de templos para votar em seus candidatos. A equipe de reportagem constatou a prática na porta de uma igreja e recebeu imagens com campanha direta acontecendo dentro de outro templo.
No domingo, uma postagem em uma rede social dizia que muitas pessoas de igrejas saíram juntas do culto, em ônibus e vans, para votar.
A comissão que organiza a eleição também registrou transporte de eleitores, outra irregularidade. Todas as denúncias serão apuradas, e candidaturas podem ser impugnadas se comprovada a fraude.
Dificuldades para votar
Na capital fluminense há 19 conselhos tutelares, e 346 candidatos disputaram as 190 vagas — em cada um são 5 titulares e 5 suplentes. Cerca de 130 mil pessoas votaram. Os eleitos tomam posse no dia 10 de janeiro para um mandato de 4 anos.
No município, foram 826 seções, e para a maioria das pessoas o endereço para votar foi diferente do cadastrado nas eleições regulares de 2022 e 2020 — o que gerou transtornos.
Em Austin, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, houve fila na Escola Municipal Leonel de Moura Brizola. Muitos eleitores foram informados na hora de que não estavam no lugar certo, e alguns desistiram de votar.
Patrícia Coda, coordenadora da Comissão Especial da Eleição dos Conselheiros Tutelares no Rio de Janeiro, explicou que esse remanejamento de eleitores segue uma determinação do Tribunal Regional Eleitoral para que cada urna abranja 4 mil eleitores.
“A gente vinha informando exaustivamente as maneiras de encontrar o seu local de votação, mas eu acho que fica um aprendizado de que a gente precisa a cada eleição fazer ainda mais divulgação nesse sentido”, disse.