O ex-vereador e a mãe de Henry, Monique Medeiros da Costa e Silva, estão presos desde o dia 8 de abril. As investigações da Polícia Civil indicam que o vereador agredia o menino com chutes e pancadas na cabeça e a mãe sabia.
Por Redação, com Brasil de Fato – do Rio de Janeiro
A primeira audiência de instrução do caso Henry Borel ocorre nesta quarta-feira. Porém, cinco testemunhas de acusação que são consideradas peças-chave pelo Ministério Público do Rio de Janeiro não foram localizadas pela Justiça. Em caso de não comparecimento, todas serão intimadas novamente.

As cinco testemunhas não localizadas são as médicas do hospital onde o menino chegou já morto Maria Cristina Souza Azevedo e Viviane dos Santos Rosa, o executivo do hospital Pablo dos Santos Meneses, a ex-babá de Henry Thayná Oliveira e a ex-mulher de Jairinho, Ana Carolina Ferreira Neto, que reafirma o histórico de violência do ex-vereador. A informação é do jornal Extra.
Segundo a reportagem, em alguns dos casos, apesar da testemunha não ter sido pessoalmente intimada, o oficial de Justiça deixou recados com familiares ou amigos, por isso o promotor do caso, Fábio Vieira, acredita que elas possam comparecer. Outras sete testemunhas de acusação foram encontradas e convocadas para a audiência da próxima quarta, entre elas o pai de Henry, Leniel Borel, e investigadores do caso.
O crime
O ex-vereador e a mãe de Henry, Monique Medeiros da Costa e Silva, estão presos desde o dia 8 de abril. As investigações da Polícia Civil indicam que o vereador agredia o menino com chutes e pancadas na cabeça e a mãe sabia.
O laudo médico aponta que o menino teve hemorragia interna e laceração hepática, provocada por ação contundente, e que o corpo da criança apresentava equimoses, hematomas, edemas e contusões que indicam traumas anteriores à morte.