O problema que mais acomete as pessoas nesta faixa etária é a doença periodontal (aquela em que os dentes vão se abalando por causa do tártaro ou outros fatores) que provoca o uso das famosas próteses (dentaduras, pererecas, ou como queiram chamá-las). É aí que começa o problema, pois prótese nunca será dente.

Muitas vezes, nesse momento, a pessoa resiste e pede para manter um trabalho que não tem mais jeito (exemplo: uma ponte fixa, que não pode ser mantida com os dentes abalados). Então, recomenda-se fazer uma prótese inteira que, às vezes, machuca sendo necessário ajustá-la. Quando são provisórias e colocadas logo após a extração do dente não ficam muito justas, já que a gengiva vai “murchando”, e conseqüentemente a dentadura “afrouxando”. Para resolver este empecilho é importante aguardar algum tempo até que a prótese definitiva possa ser colocada.

Por isso tudo eu digo que é necessário ter “paciência de monge”, pois perder dentes não é coisa fácil. As pessoas ficam angustiadas, deprimidas e irritadas. Mas como é preciso banir esta doença da boca deve existir o esforço de aceitar e tentar acostumar-se à mudança.

Quando está muito difícil eu indico o implante dentário, que dependendo da saúde do paciente, pode ser feito.

Espero que esta coluna ajude a esclarecer suas dúvidas e peço: tenham paciência, pois esta é uma fase difícil na vida do ser humano.

Beijos,

Dra. Renata Pescadinha

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