I-bi-ti-poca! Ainda desconhecido de boa parte dos viajantes, este paraíso da serra mineira, em meio às montanhas e à natureza, está pedindo para ser descoberto por você.
E fica pertinho do Rio!

O destino que possui um atrativo chamado Janela do Céu só pode ser extraordinário.

Cachoeiras e corredeiras exuberantes, piscinas naturais paradisíacas, montanhas belíssimas, contato direto com a natureza, grutas misteriosas, vistas e paisagens incríveis e águas limpas com a cor de Coca-Cola são um resumo do que encontrar por lá.

Conceição do Ibitipoca, ou simplesmente Ibiti para os mais íntimos, oficialmente é um distrito do município de Lima Duarte, no interior de Minas Gerais. Popularmente falando, é uma “cidadezinha” (e coloca “inha” nisso, pois é bem pequena) localizada na Serra do Ibitipoca, uma região de temperatura agradabilíssima no verão, o que é sonho para qualquer carioca, e que fica a apenas 260 quilômetros da capital fluminense.

Mas o que realmente atrai na região é o Parque Estadual do Ibitipoca, a apenas 5 minutinhos do “centrinho”, de carro, onde ficam todas aquelas maravilhas citadas no início da matéria. Todo o turismo gira em função dele. O parque é dividido em três circuitos: das Águas, do Pião e da Janela do Céu.

CIRCUITOS DO PARQUE

O Circuito das Águas é o mais curto, com apenas cinco quilômetros de extensão, e é relativamente fácil de ser percorrido, com grau de dificuldade médio a baixo, de acordo com o site oficial do Parque. É também o que possui o melhor conjunto de atrativos, segundo os frequentadores, e é comum encontrar moradores da região curtindo-o nos finais de semana.

O nome se dá por que sua trilha percorre o caminho que a água faz em boa parte do parque, passando por rios, córregos, lagos, cachoeiras, prainhas e diversas piscinas naturais, tendo parte do percurso a vista do belíssimo Paredão de Santo Antônio. O destaque deste circuito fica para uma das cachoeiras, a dos Macacos: linda e refrescante. O circuito também possui mirantes e a famosa Ponte de Pedra, gerada por uma escavação subterrânea pela água, a qual só é possível percebê-la no mirante seguinte.

Já o Circuito do Pião não é tão fácil de ser percorrido, tendo 10 quilômetros de extensão, dentre os quais muitos são de subida íngreme. Diante da dificuldade maior e por não possuir tantos atrativos quanto o percurso anterior, alguns preferem não trilhá-lo. Um equívoco. A vista do Pico do Pião, razão do nome do circuito, é deslumbrante. Como é o segundo ponto mais alto do Parque, você fica acima das montanhas em volta e tem a impressão de estar na altura das nuvens. No topo, está também o altar de uma antiga igreja, destruída pelas severas tempestades da região, que se tornou um excelente cenário para fotos. Talvez uma premiação para aqueles que conseguiram chegar ao final.

Além da vista do Pico, a trilha proporciona uma simbiose com a natureza inenarrável, com pontos de silêncio quase que absoluto e paisagens deslumbrantes. Isso sem falar na visitação às grutas, do Poço Campari (um lago) e da curiosa Pedra Furada, uma obra de arte natural em cujo interior correm as águas de um estreito rio que termina em outra queda d’água. E para finalizar, você ainda se refresca na Cachoeira do Encanto. Vale à pena o esforço.

O último circuito é o mais procurado, pois conta com a atração mais famosa, de mesmo nome: a Janela do Céu. Trata-se de um cenário que reúne um penhasco, onde finaliza um rio que dá origem a uma queda d’água, e uma vista fabulosa, e tudo envolto à vegetação que cria uma moldura natural para essa paisagem, semelhante a uma grande janela. E ainda tem uma piscina natural para se refrescar. Mas para chegar lá não é tão fácil, pois é o circuito com maior grau de dificuldade, tendo logo em seu início uma subida com três ou quatro quilômetros de extensão, às vezes bem íngreme. Sem falar que o percurso total possui 16 mil metros. Para se ter ideia, no caminho passa-se por dois picos, do Cruzeiro, onde há uma cruz, e o da Lombada, o ponto mais alto do Parque. Mesmo assim, devagar todos chegam lá e ninguém volta insatisfeito. Outras atrações do circuito são quatro grutas, a própria paisagem que se observa da trilha e mais uma queda d’água, a Cachoeirinha. Inclusive, pode-se chegar a ela seguindo o rio que deságua na Janela do Céu, um percurso relativamente perigoso, porém magnífico.

OUTRAS ATRAÇÕES

Além dos circuitos do Parque, outra atração da região são os passeios de quadriciclo, oferecidos por empresas particulares no centro do distrito. 

CIDADE

O centrinho de Conceição da Ibitipoca é praticamente formado por duas pequenas ruas, que se ligam em um formato de V. Há outras pequenas vias, que possuem alguns pontos de interesse isolados, como uma loja de doces no caminho para o Parque, as igrejas Nossa Senhora da Conceição e Nossa Senhora do Rosário, a Farmácia, um ou outro restaurante e só. Por outro lado, é tudo muito charmoso, típico interiorano, com direito a ruas de paralelepípedo, lojinhas de suvenir, restaurantes e até o comerciante boa gente, como o seu Zé do Arame, que vende ou sabe onde vende tudo. Mas atenção: durante a semana tudo fecha muito cedo. Aliás, isso quando o comércio abre.

PROBLEMAS

O maior problema da cidade são as ruas e as estradas, sobretudo a que liga a cidade de Lima Duarte a Conceição do Ibitipoca: uma serra com estrada de barro repleta de buracos. As próprias ruas da cidade, que nem são muitas, também estão em péssimo estado, algo inaceitável em uma região turística, que atrai capital externo.

Outro incômodo é a falta de boa infra-estrutura local, com a ausência de bancos ou mesmo de caixas eletrônicos. Alguns pequenos comércios também não aceitam cartões, o que obriga o turista a levar dinheiro em espécie, se arriscando um pouco. Na cidade só funcionam duas operadores de telefone móvel: Vivo e Claro. Ou seja, quem é cliente OI ou TIM, fica sem sinal e internet. E para finalizar, também não há posto de gasolina em Conceição: o motorista precisa subir a serra com o carro abastecido se não quiser ficar a pé.

FRIOZINHO

Um dos maiores atrativos dessa região serrana, sobretudo para os cariocas, é o clima ameno durante o dia, o que favorece para se percorrer as trilhas, mesmo durante o verão. À noite, faz bastante frio, sobretudo no inverno, mas isso dá um charme a mais à cidade.

GASTRONOMIA

Por ser um distrito muito pequeno, não são muitas as opções de restaurante e nem todos abrem todos os dias, mas a maioria possui aquela comida mineira que mantém a tradição do estado. A dica é se informar na pousada que escolher, que possuem diversos parceiros.

HOSPEDAGEM

E por falar em hospedagem, essa é outra vantagem desta viagem: os preços são ótimos. Entretanto, devido ao pequeno tamanho do distrito, não há grande variedade de boas instalações, e, consequentemente, nem todo lugar pode agradar, sobretudo aos viajantes mais exigentes.

Por isso, uma grande solução é a Repousada Chalés. Uma pousada de alto padrão, com estilo rústico e dotada de amplo espaço, com gramado e área verde a perder de vista. Seus chalés são distantes uns dos outros, proporcionando grande privacidade. Inclusive, ela combina com esse clima serrano, proporcionando a você acordar com o canto dos pássaros e sair do chalé com vista para as montanhas. E falando neles, seus chalés possuem lareira, varanda, frigobar, televisão, banheiro e internet wifi, o que garante total comodidade. E mais, nas áreas comuns você tem à disposição piscina, sala de jogos, sala de televisão e garagem. E tudo isso sem falar naquele especial café da manhã mineiro, já incluído na diária, servido numa temática cesta de piquenique que você pode degustar no refeitório, na varanda da recepção ou levar para comer na varanda exclusiva do seu próprio chalé. Incrível! E o melhor: tudo isso por um valor muito bom.

Esse é o paraíso perdido de Ibitipoca, ainda desconhecido para muitos, não mais para você. Boa viagem!

http://www.ief.mg.gov.br/component/content/192?task=view

Tópico frasal.

Resumo dos Atrativos e diferenciais e o que é, onde fica.

Parque

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