Força-tarefa cumpre mandados de busca e apreensão contra paramilitares que agem em Queimados. A Polícia Civil do RJ e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) cumpriram nesta quarta-feira (19) mandados de busca e apreensão contra a milícia de Wellington da Silva Braga, o Ecko — a maior em atividade no estado.
A operação desta quarta mira o braço da quadrilha que age em Queimados, na Baixada Fluminense.
O objetivo é cumprir mandados de busca e apreensão em 23 endereços de investigados. Os mandados foram expedidos pela 1ª Vara Criminal Especializada.
As investigações, a cargo da 55ª DP (Queimados), contaram com quebra de sigilo telefônico e interceptações.
História do grupo criminoso
Inicialmente atuando nos bairros de Campo Grande, Santa Cruz, Cosmos, Inhoaíba e Paciência, na Zona Oeste, a Liga da Justiça — primeiro nome do grupo de Ecko — chegou ao seu auge em 2007, com assassinatos e controle econômico da região.
Na época, os chefes da milícia eram Ricardo Teixeira Cruz, o Batman; Toni Ângelo Souza Aguiar, o Toni Angelo; e Marcos José de Lima, o Gão, todos ex-policiais.
Com todos presos após operações em 2007 e 2008, a configuração da milícia mudou. Carlinhos Três Pontes passou a liderar o grupo. Diferente dos antecessores, ele era ex-traficante do Morro Três Pontes, em Santa Cruz, e tornou-se o chefe do grupo até ser morto.
Nessa época, Ecko assumiu a liderança da Liga da Justiça. Atualmente, o nome do grupo faz referência ao líder: Bonde do Ecko.
Disque Denúncia oferece recompensa por informações que levem à prisão de Ecko
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