O abuso sexual é uma conduta mantida por uma pessoa mais velha.Por vezes sutil visando o prazer sexual através de ameaça ou convencimento.É preciso tomar cuidado com o reducionismo em achar que todos que foram abusados serão abusadores. Mas certo seria dizer que elas terão problemas relacionados com a sexualidade.
Os estudiosos afirmam que as crianças abusadas têm a sexualidade despertada num momento em que não estão preparadas para isso, ou seja são estímulos inadequados a sua idade e desenvolvimento psicossocial onde não há capacidade emocional e nem mesmo cognitiva para o julgamento.
Às vezes, há um medo de denunciar o fato às autoridades. Mas o silêncio tampona não só isso como a vergonha. Quando se consegue falar, sussura-se a alguém de confiança que por sua vez não sabe o que fazer. Além disso, o abusador pode estar de tal forma entrelaçado naquela família que muitas optam em reajustar o seu funcionamento.
Os responsáveis devem prestar atenção em mudanças bruscas de comportamento, no sono e no apetite. Deve-se ensinar as crianças a zelarem pela sua segurança e deixar claro que respeitar os mais velhos não significa concordar com iniciativas de manter contato físico, ainda que sejam amigos ou parentes.
Somado a isso, nem sempre reconhecer o abuso é fácil já que por vezes não há sinais que evidenciem o fato. As marcas podem ser mais psicológicas do que físicas. Por isso, um profissional pode ser indiciado para ajudar na superação. O trauma do abuso tem consequências que precisam ser levadas a sério e na terapia tem-se um espaço onde as lembranças se tornam passíveis de transformações, percebendo a vivência traumática como algo que faz parte do passado, não precisando assim, ser revivenciado em seus relacionamentos atuais, podendo, dessa forma, reconquistar a confiança um dia perdida.
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