Na primeira semana de agosto inicia a Semana Mundial do Aleitamento Materno. Nesse período os profissionais da saúde discutem estratégias para o aumento da amamentação na população infantil, pois menos de 50% das crianças no mundo são amamentadas. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), apenas 39% das mulheres brasileiras amamentam seus bebês até 6º mês de vida O aleitamento materno é primordial nos primeiros anos de vida da criança para evitar diversos tipos de doença e auxilia na luta contra obesidade infantil. Ainda segundo com a OMS temos 41 milhões de crianças com até cinco anos acima do peso e/ou obesas.
A alimentação que uma criança recebe nos primeiros anos de vida influencia diretamente nas chances desenvolvimento da obesidade na primeira infância. O leite materno que é chamado de ‘ouro líquido’ possui uma formulação balanceada com todos os nutrientes necessários para o bebê. O alimento é suficiente para manter a criança saciada e saudável sem necessidade de complementação .
A OMS também diz que a amamentação exclusiva até os seis meses de idade diminui em 25% a possibilidade de obesidade infantil. “A oscilação do volume ingerido em cada mamada ajuda no desenvolvimento do mecanismo de saciedade porque favorece a autorregulação do apetite. Além disso, de acordo com a alimentação da mãe, o leite muda de sabor preparando o paladar do bebê para, no futuro, consumir uma alimentação variada”, explica a endocrinologista pediátrica Fernanda André.
Durante a amamentação o recém-nascido fortalece o autocontrole sobre o consumo de alimentos, o que durante a introdução alimentar, ajuda a controlar o peso do bebê.A interrupção do fornecimento do leite materno antes do tempo indicado leva os pais a alimentarem a criança com fórmulas e complementos alimentares que podem estimular o ganho extra de peso. O ideal é que os pais façam o acompanhamento para entender melhor a necessidade da utilização das fórmulas. A endocrinologista pediátrica reforça a importância da amamentação nos primeiros anos. “O aleitamento materno deve ser exclusivo até os seis meses. Depois, com a introdução alimentar, deve ser mantido até pelo menos os dois anos”. Durante a amamentação o recém-nascido fortalece o autocontrole sobre o consumo de alimentos, o que durante a introdução alimentar, ajuda a controlar o peso do bebê. A interrupção do fornecimento do leite materno antes do tempo indicado leva os pais a alimentarem a criança com fórmulas e complementos alimentares que podem estimular o ganho extra de peso. O ideal é que os pais façam o acompanhamento para entender melhor a necessidade da utilização das fórmulas. A endocrinologista pediátrica reforça a importância da amamentação nos primeiros anos. “O aleitamento materno deve ser exclusivo até os seis meses. Depois, com a introdução alimentar, deve ser mantido até pelo menos os dois anos”.
Jéssica Souza