Ao que tudo indica, vacinas e remédios eficazes contra a Covid-19 devem chegar ao mercado mais rápido do que se esperava.

Ainda estamos em guerra contra o novo coronavírus e por isso não podemos relaxar nas nossas estratégias de defesa. Mas a esperança é inevitável diante das notícias de que as novas armas que estão a caminho são capazes de vencer essa batalha definitivamente.

Um remédio realmente eficaz já foi aprovado e está na iminência de ser usado em todo o mundo e há pelo menos quatro vacinas diferentes em fases avançadas de testes, que podem chegar ainda neste ano ao mercado.

REMÉDIO

Recentemente, pesquisadores da FDA, a agência de saúde americana, encontraram evidências de que o remédio antiviral Remdesivir, do laboratório Gilead Sciences, já usado em outras doenças, acelera o tempo de recuperação de pacientes graves. Ainda em abril, outro instituto americano revelou a eficácia do antiviral e que os pacientes medicados se recuperavam cerca de quatro dias mais rápido do que aqueles que não usaram, mas só recentemente ele foi aprovado, devido a polêmicas sobre os riscos de mortalidade em seu uso.

Anteriormente, esta medicação era indicada para impedir que outros vírus se multiplicassem no organismo humano e, dessa forma, conseguissem sobrecarregar o sistema imunológico dos pacientes, e agora o mesmo parece ocorrer com o novo coronavírus. Para os brasileiros, duas são as notícias a respeito, uma boa e a outra nem tanto. A boa notícia é que os principais hospitais do país e a Fiocruz já estão até fazendo testes com a medicação, por outro lado quase toda a produção desta medicação para os próximos três meses será destinada aos Estados Unidos, ficando apenas 10% para o restante dos países, devido a uma negociação entre o laboratório e o governo americano.

VACINA

Já sobre as vacinas, há uma corrida mercadológica enorme entre vários laboratórios e institutos de pesquisa de todo o mundo para serem os primeiros a colocarem uma vacina à disposição da população mundial, e neste momento esta competitividade é muito positiva, pois pode acelerar a chegada da tão esperada inovação. Estima-se que cerca de 10 projetos já estejam em fases de testes em humanos em todo o mundo e quatro em estágio bastante avançado.

O Reino Unido lidera a corrida e outra boa notícia para os brasileiros é que o governo federal anunciou uma parceria com a Universidade de Oxford, na Inglaterra responsável pelo projeto, para receber a tecnologia da vacina. Além disso, está acordada a compra de insumos para a produção nacional de 30 milhões de doses, com a possibilidade de compra de outras 70 milhões.

É possível que já tenhamos esta vacina no país ao final deste ano.

Outra vacina em fase de testes em humanos é a de pesquisadores chineses, do Instituto de Biologia Médica da Academia Chinesa de Ciências Médicas. Inclusive, o governo de São Paulo anunciou recentemente uma parceria com os pesquisadores, o que possivelmente deve favorecer o estado quando esta estiver pronta para comercialização. Entretanto, esta vacina sofre com a desconfiança por vir justamente do país de onde o vírus surgiu, de maneira ainda não muito bem explicada.

Outro estudo que merece destaque vem do México, mas os testes em humanos estão previstos apenas para setembro. Se tudo correr como planejado, essa será a primeira vacina desenvolvida na América Latina.

E o sucesso de um outro projeto avançado causou tanta empolgação que conseguiu fazer as bolsas de valores de países asiáticos subirem. O conhecido laboratório Pfizer, em parceria com a BioNTech, apresentou resultados bastante positivos nos testes em humanos  na geração de anticorpos contra o novo coronavírus. Ainda em julho deve ocorrer uma testagem em larga escala, em mais de 30 mil pessoas.

Diante das notícias e cenários catastróficos dos últimos meses, sem dúvida alguma estas informações geram enorme esperança, mas é importante se ter a consciência de que no momento a realidade ainda é de enorme perigo. Portanto, todos os cuidados devem ser mantidos.

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