Limites existem para serem desaprendidos.

São professores, essa é a sua função.

Existem para nos fazer meditar, para serem transcendidos,

Ensinar-nos sobre nós mesmos é a sua missão.

O inferno não são os outros, somos nós.

Em nossa angústia e ansiedade,

Em nossa própria humanidade.

Quando sofremos perdas, desilusões e ficamos sós,

Percebemos que o sofrimento é fruto da dualidade.

Ela é separação, oposição, divisão.

A paz é equilíbrio delicado entre a ansiedade

E a depressão.

A paz é unidade.

Os limites sempre aparecem através de um ser amado,

De um familiar, um filho, um marido, um irmão.

Nos choques da vida, a solidão ressurge disfarçada em rejeição,

Transformando-os em mensageiros em missão.

Só se pode viver a unidade no presente total.

Se o fizermos bom, assim será o futuro,

Já que o futuro pode ser bom ou mau.

O mensageiro traz até nós os limites, o muro.

Dando-nos a chance de superá-los, transcendendo-os afinal.

A missão do mensageiro é messiânica, atingindo o coração,

Sendo intermediário entre ignorância e sabedoria,

Sem saber que cumpre divina função.

Somos todos mensageiros uns dos outros, todo dia,

Trazendo ensinamento ao nosso próximo, nosso irmão.

Regina Melloreginadasilvamello@ibest.com.br

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