Limites existem para serem desaprendidos.
São professores, essa é a sua função.
Existem para nos fazer meditar, para serem transcendidos,
Ensinar-nos sobre nós mesmos é a sua missão.
O inferno não são os outros, somos nós.
Em nossa angústia e ansiedade,
Em nossa própria humanidade.
Quando sofremos perdas, desilusões e ficamos sós,
Percebemos que o sofrimento é fruto da dualidade.
Ela é separação, oposição, divisão.
A paz é equilíbrio delicado entre a ansiedade
E a depressão.
A paz é unidade.
Os limites sempre aparecem através de um ser amado,
De um familiar, um filho, um marido, um irmão.
Nos choques da vida, a solidão ressurge disfarçada em rejeição,
Transformando-os em mensageiros em missão.
Só se pode viver a unidade no presente total.
Se o fizermos bom, assim será o futuro,
Já que o futuro pode ser bom ou mau.
O mensageiro traz até nós os limites, o muro.
Dando-nos a chance de superá-los, transcendendo-os afinal.
A missão do mensageiro é messiânica, atingindo o coração,
Sendo intermediário entre ignorância e sabedoria,
Sem saber que cumpre divina função.
Somos todos mensageiros uns dos outros, todo dia,
Trazendo ensinamento ao nosso próximo, nosso irmão.