Fotos: Luciana Dávila
Por Antonio da Silva
Cercado por montanhas, rios e exuberante vegetação, assim é o centro de Tinguá, bairro rural de Nova Iguaçu. O sossego e a natureza fazem com que o local, distante cerca de 50 km do centro do Rio, pareça remoto e muito mais afastado da região metropolitana.
Além de todas essas belezas naturais, que pertencem à Reserva Federal do Tinguá, o bairro conserva construções históricas, como um cemitério de escravos, um casarão secular e a antiga estação ferroviária.
O antigo cemitério, embora de grande valor histórico, encontra-se, atualmente, mal preservado. Na sua frente há uma torre da mesma época que moradores dizem ter pertencido a uma igreja. Para acessar o local, o visitante que seguir da Via Dutra para o centro de Tinguá deve observar placa informativa do lado direito da rodovia.
A região é importante centro produtor de aipim. Os saborosos quitutes preparados com o alimento podem ser consumidos em diversas lanchonetes do local, que oferecem também muitas outras gostosuras preparadas com frutas da região.
O centro do bairro, em vez de ruidoso e movimentado, é como os das típicas cidades do interior, tranquilo, com pessoas calmamente conversando pelas ruas, vizinhas à antiga estação ferroviária, hoje desativada, e fornecendo agradáveis vistas da Reserva Federal do Tinguá, com suas montanhas cobertas pela mata atlântica. O local, como todos de natureza exuberante, principalmente os próximos aos grandes centros, é merecedor de cuidados ecológicos. Além de todos esses atrativos naturais, históricos e gastronômicos, Tinguá ainda possui diversos clubes. Muitos visitantes procuram o bairro para diversão diária nesses locais.