Programa se iniciouno final de agosto, no Morro da Babilônia e no Chapéu Mangueira, duas das áreas atingidas pelas chuvas de abril

A Subsecretaria de Proteção e Defesa Civil, vinculada à Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop), lançou no final de agosto, nas comunidades do Morro da Babilônia e Chapéu Mangueira, em Copacabana, o projeto Defesa Civil Itinerante. O objetivo é preparar moradores das 103 áreas com alto risco de deslizamento – e que integram o Sistema de Alerta e Alarme Comunitário para Chuvas Fortes da cidade – para situações de emergência durante temporais característicos do Verão.

– Vamos levar o programa a todas as 103 comunidades monitoradas pela Prefeitura antes do Verão. A ideia é reforçar e multiplicar as noções de prevenção durante a estiagem e assim minimizar o impacto da chegada das chuvas da estação. Este trabalho vai ao encontro dos desenvolvidos pela Defesa Civil em escolas, associações e pontos públicos, onde conscientizamos a população na prática da resiliência. Por isso é muito importante que todos participem – convoca o coordenador executivo da Defesa Civil municipal, Rodrigo Bissoli. 

Na ação inicial, técnicos do órgão prestaram esclarecimentos sobre o sistema implantando em 2011, fizeram testes de acionamento de sirenes e verificarm pontos de apoio (abrigos emergenciais durante temporais) e placas de sinalização.

Material informativo – No acesso às comunidades, agentes do órgão também vão distribuir folhetos sobre prevenção de acidentes, riscos de desastres naturais, funcionamento das sirenes e pontos de apoio. O material contém ainda informações úteis, entre elas, como fazer pedidos de vistoria pelos telefones 199 e 1746 e como se cadastrar no serviço de alerta de chuvas e ventos fortes via SMS da Defesa Civil. Para isso, o morador deve enviar o CEP de sua residência para o número 40199 por mensagem de texto. Calamidade – O Defesa Civil Itinerante ainda busca minimizar impactos como os causados pelas chuvas de abril deste ano – as mais fortes já registradas em 22 anos, segundo dados do AlertaRio – e que levaram o Governo Federal a reconhecer o Estado de Calamidade Pública decretado pela Prefeitura. Em diversos pontos, os pluviômetros registraram recordes históricos acima dos 300 milímetros em apenas 24 horas.

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